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Wednesday, April 8, 2015


Lembro-me do dia do teu aniversário como se fosse ontem, e é já daqui a dois meses outra vez.
No dia 28 fomos para a casa de campo com pó, centopeias e aranhas, das quais tu me estavas sempre a proteger, a casa era fria e tu fizeste a tua lareira. Aquela lareira que te vejo fazer desde a passagem de ano, o meu homem persistente a fazer a lareira e a mantê-la confortável e quente entre nós. Esperei pela meia-noite para te dar um grande beijo, para te ver sorrir e pensar que queria passar muitos mais aniversários a teu lado.
Tornávamos o complicado sempre tão fútil, apenas a companhia um do outro importava. Arrastamos a cama para a frente da nossa lareira e ficamos, com tão pouco mas com tanto ao mesmo tempo tornou-se numa noite perfeita.
Olho para nós antes e olho para nós agora e vejo as mesmas duas pessoas que se apaixonaram à uns tempos atrás, mas que às vezes se esquecem que basta simplificar e olharem-se nos olhos. As circunstâncias não estão a nosso favor, por vezes, a vida faz pressão a que sejam cumpridas responsabilidades às quais nos estão a tornar em dois adultos. E eu vejo a pessoa que te atrás a tornar, conheço o teu lado bom e os teus defeitos, e sinceramente não mudava nada em ti. Quando comecei a namorar contigo nunca imaginei que fosse tomar esta dimensão, não tive consciência imediata da pessoa fantástica que tinha do meu lado, hoje tenho.
A verdade é que sempre sonhei com um príncipe encantado, sempre vivi no mundo das fadas, sempre quis um príncipe perfeito, mas agora que te tenho eu só te quero a ti. Porque independentemente das circunstâncias eu sempre fui a tua escolha, independentemente das dificuldades tu sempre te entregaste como és, sempre tão imperfeito, tão desajeitado, e eu amo. Eu Amo-te.

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