«Verdade de que nada é para sempre, no entanto julguei que ia durar mais, ao ponto de ter uma nódoa deste tamanho na camisa. Não posso troca-la
agora, então escondo com a mão, tal como as pessoas inseguras com o seu
sorriso fazem, e não deixo que ninguém a veja. Deixo-me correr de
inseguranças em relação a ela, martirizo-me e no fundo penso que só
estrago tudo. Estrago pelo facto de não deixar as coisas correrem, ou
por achar de que nada está bem quando na verdade tudo está.
Não passo de uma criança ainda em lágrimas por lhe terem tirado o seu tão estimado brinquedo, mas partido.»
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