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Sunday, February 10, 2013


Mostraste-me o quanto é fácil fingir perante todos que se é feliz. Sempre soube que não o eras, para além dos teus olhos, o teu ar pensativo e morto denunciam-te; geram-me um peso no coração de morte, amolentam-me, asfixiam-me.
Na madrugada de hoje, 5am, deitei-me na cama e vieste deitar-te comigo, abraçaste-me e começaste a fazer-me festinhas na cara enquanto me olhavas nos olhos. Após me perguntares o que achei da noite referiste que não és quem eu julgava que fosses.
Essa mesma afirmação gerou um monólogo de três horas, falei, disse tudo o que interpretava das tuas acções. No final beijaste-me a testa e disseste «Ninguém me lê tão bem quanto tu e mal me conheces. Assustas-me.». Pois é.

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