Quando é para seguir em frente eu tenho a habilidade de o fazer mesmo, mas até lá, esfolo a pele até sangrar. Sim, quando é para seguir em frente mesmo, não se deixam restos.
Muda-se de rotina, perspectiva, pensamentos, roupeiro. Mudam-se todos os pequenos detalhes que me levam a pensar nas memórias frescas que me prendem ao passado.
Mudar é como passar de ténis a salto alto, ao inicio magoa, quer-se voltar àquilo que é confortável, mas com o tempo chegamos a aperceber-nos que são os saltos altos que fazem da nossa vida deslumbrante.
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