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Tuesday, November 13, 2012

doses infinitas, memória solta

Doses infinitas de amor e outras de carinho. Lembraste daquele dia em que apanhamos o comboio com destino a S. Martinho? Em que vimos estes miúdos a dormir assim todos fofos, e tínhamos um casal espanhol à nossa frente que não parava de marmelar e depois olhavam fixamente para nós?
Lembro-me de nesse dia passear de mão dada a ti à beira mar, deitar-me na toalha ao sol bem abraçadinha a ti e ali ficar. Lembro-me de as vozes das crianças a brincar na água me embalarem com ajuda do teu coração que estava a bater muito rápido. Lembro-me tão bem de como era o calor do teu abraço e de como ele é agora; igual, inconfundível. E também me lembro da ânsia de sentir os teus beijos, que na altura era algo novo entre nós, a ânsia ainda está cá e a felicidade pura que me davas também se mantém, mas mais forte. Amo-te.

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